08 fevereiro, 2013

Notícias que tinham tudo para "dar certo"


Há 2 dias atrás, o Jornalismo militante e esquerdistas em geral, apontavam o dedo (oh! incoerência!) ao Governo apropósito do TGV:

"Afinal também avançam com o TGV!!" 


Via (os excelentes) Impertinências e Blasfémias, uma óptima descrição do episódio que, embora seja mais uma demonstração da facciosa comunicação social que temos, com certeza ficará para a posteridade como mais um caso de má comunicação destes péssimos "políticos de direita".
 

"ARTIGO DEFUNTO: O TGV que era um comboio recoveiro

Um exemplo recente do paradigma do jornalismo de causas (ou talvez meramente incompetente) é o caso do financiamento do TGV que afinal era apenas «a construção de uma linha de caminho-de-ferro (Sines-Caia e não Lisboa-Madrid) em bitola europeia, ou seja, com a mesma largura das linhas da maioria dos países da Europa», a custar uma fracção do TGV e ter um a retorno múltiplo para a exportação de mercadorias.

A bolha de histeria que se desenvolveu, aqui sintetizada no Blasfémias, mostra bem o misto de alucinação, incompetência e manipulação que satura o mundo político-mediático deste país.

Para uma retrospectiva da novela do TGV prima a etiqueta «TGV» e leia em particular este texto de Mira Amaral sobre o TGV do Álvaro que é afinal a linha ibérica para mercadorias. E, já agora, recorde-se que quando falamos de TGV falamos de 15 mil milhões de euros e quando falamos de linha ibérica para mercadorias falamos de mil milhões (são 700 milhões mas já estou a incluir uma derrapagem de 50%), isto é 15-vezes-15 menos.

Não sei o que mais admirar, se a incompetência e/ou falta de escrúpulos do jornalismo de causas e dos cabeças-falantes dos partidos, se a ignorância e preconceito do povo ressabiado, sempre pronto a engolir qualquer patranha que confirme as crenças injectadas nas suas meninges pelos mídia enviesados."
 
 

07 fevereiro, 2013

Jornalismo com moderação



Vivemos tempos em que se encontra maior ponderação e capacidade de análise, num jornal satírico, que na dita "imprensa séria"...

Ulrich: “Se os sportinguistas aguentam porque é que nós não aguentamos?”


 
 
O presidente do BPI voltou esta sexta-feira a reafirmar que os portugueses aguentam mais esforço e deu mais um exemplo: «Se os sportinguistas aguentam porque é nós não aguentamos?»

«Se um sportinguista aguenta tudo o que se está a passar no clube, por que raio é que eu ou a senhora não aguentamos?», interrogava-se Ulrich em conversa com uma jornalista.


(Excelente este Imprensa Falsa...)

06 fevereiro, 2013

Uma arma de arremesso político chamada BPN


Ponto de honra: a escumalha do BPN tem que ir para a cadeia (seja rosa, laranja, verde ou amarelo às bolinhas). Agora, devem ser apuradas as responsabilidades de quem EFECTIVAMENTE as tem! 
 
A forma como a nomeação do novo secretário de estado foi tratada, é exemplar da campanhas de assasssíno de carácter que este jornalismo miltante tanto gosta de promover. A aposta na  desinformação e no atirar de lama em todas as direcções, porque desvia as atenções e gera no população em geral aquele sentimento tuga "eles são todos iguais e estão todos feitos uns com os outros", só beneficia os verdadeiros culpados.
 
Já era conhecido que este Sr. Franquelim, entrou para o banco menos de 1 ano antes de o escândalo rebentar e desempenhou funções durante cerca de 8 meses. Nesta última semana, niguém lhe apontou a autoria de nenhum crime, mas a sua reputação foi completamente chacinada. E agora, eis que vem a público isto...
 
 
 
Será interessante verificar como reagirão as estas novidades os justiceiros do BE e os seus aliados nas redacções... ainda se deconhece toda a informação deste assunto, mas uma das conclusões a retirar deste processo pode ser esta: talvez se tenha linchado na praça pública uma das (poucas) pessoas que denunciou o caso antes de o mesmo rebentar.  
 
Entretanto, notar como este jornalismo - que de facto tem um critério discriminatório - está permanentemente disponivel para fazer fretes à Esquerda. Neste post, podemos confirmar que  esta circunstância de passar pela instituição BPN só "consporca" os cidadãos de direita...
 
Aqui podemos constatar o seguinte: por exemplo, um cidadão que até chefiava a administração de que Franquelim era vogal, por  se tratar de uma  pessoa de esquerda, por sinal um dos principais apoiantes da candidatura do socialista Manuel Alegre à Presidência da República em 2010/2011, já é poupado ao processo a que o Sr. Franquelim foi sujeito!
 
Sr.s jornalistas, parem um pouco com esse fervor revolucionário e de levarem ao colo estas campanhas esquerdistas, já não há pachorra para esta canalhice de terem os vossos "filhos e enteados"! Conhecendo estes factos, como é possível isto:
 
 
A comunicação social portuguesa, infelizmente, é parte do problema quando deveria ser parte da solução. Como contribuinte, quero saber: quais os crimes e quem foram os seus autores, quem foram os cúmplices, porque nacionalizaram a burla? Por exemplo, o Vale e Azevedo cometeu várias, mas o que distingue essas burlas das de Dias Loureiro, Oliveira e Costa (estes têm garantidamente culpas no cartório) é alguém ter decidido cobrir - com dinheiro dos contribuintes - as perdas provocadas pelos crimes destes últimos, porquê?! Investiguem bem os offshore por onde esse dinheiro andou e onde pára neste momento.   
 
E, passem a tratar este assunto do BPN de forma diversa da que tem vindo a ser desde 2008. Este caso, não se resume a um grupo de mafiosos de uma determinada cor política. Não há partidos inocentes nesta estória...

05 fevereiro, 2013

É exactamente isto...

 
Um dia, gostava de ter o conhecimento e o talento para escrever isto...
 

Jornalismo português: a matriz esquerdista da tribo

Em 16 de Maio 1975 o O Jornal publicou esta página onde dava conta do panorama jornalístico português na época e da dança de cadeiras nas redacções. Lendo os nomes verificamos que durante décadas fomos dominados mediaticamente por uma imprensa e um jornalismo de esquerda, essencialmente. Foram estes jornalistas quem teceu a arquitectura intelectual do discurso narrativo e histórico que serviu de base para o edifício educacional português dos livros escolares oficiais e não só. Qualquer programa televisivo que verse sobre acontecimentos históricos dos nossos últimos quarenta anos tem que levar o "imprimatur" intelectual destas pessoas que legaram a outros a mensagem politicamente correcta.

É assim que se deseduca um povo e é assim que se atropela a História e a realidade. Se somos o que somos, devemo-lo em grande parte a esta gente que pensava e continua a pensar com bordões de esquerda e a actuar em conformidade.

Nenhum país da Europa passou por esta experiência e por isso não somos verdadeiramente europeus, intelectualmente. Ainda " Somos um povo que cerra fileiras, parte à conquista do pão e da paz." , como cantava a canção da gaivota da esquerdista Ermelinda Duarte em 1974. Como ela..."Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás."

Foi esta mentalidade que herdamos ( quem herdou, ou seja a maioria da população que vota e por isso continua a dar maiorias a PS e assim) desta gente que nos conduziu por três vezes à bancarrota.
 
...
recomenda-se vivamente a leitura na íntegra, aqui (portadaloja)




03 fevereiro, 2013

Daria um excelente "Escândalo!", se fosse para malhar na Direita...


A Comunicação Social portuguesa, tem dado grande destaque ao escândalo de financiamento ilegal do PP espanhol (e o possível envolvimento de Rajoy).
Não, não vou dizer que este interesse, e referências ao assunto, só acontece porque se trata de um partido ligado à direita. Em questões de justiça, de matéria criminal, etc. - ninguém está acima da Lei - e a investigação, e denúncia destes casos, deve ser um dos principais objectivos que o Jornalismo deve persegur.

Dito isto, não posso deixar de constatar que o Jornalismo luso parece demonstrar um interesse muito maior pelo caso que decorre no país vizinho, do que em relação a outro bastante similar (também relacionado com pagamentos olegais oriundos de construtores civis) mas que se passa em Portugal, envolvendo o partido socialista, e que o “i” divulgou há uns dias atrás…
 

Reparem-se nas semelhanças…

“50 mil euros para o PS.  Entre Dezembro de 1999 e Abril de 2002, terão sido transferidos mais de 50 mil euros para o PS. Guilherme Marques Guimarães, coordenador da secção socialista da Damaia, foi o único a confirmar que aqueles empreiteiros tinham pago despesas do jantar comemorativo do 25 de Abril, em 2002, no valor de 2500 euros.

Foram ainda encontrados outros registos que descrevem “entregas de dinheiro e de bens de consumo a titulares de cargos políticos e funcionários da Câmara Municipal da Amadora”, entre os quais Joaquim Raposo e Clemente da Silva, arquitecto que então dirigia o Departamento de Administração Urbanística da autarquia. O director do Urbanismo teria recebido 12 500 euros em dinheiro em Julho e Dezembro 2013. Já Joaquim Raposo, teria recebido 1250 euros, divididos em três tranches, entre Dezembro de 2000 e Julho de 2001. “Pese embora tais registos”, e embora nenhum dos dois tenha querido prestar declarações sobre essas quantias em sede de inquérito, o DCIAP concluiu não haver “elementos que indiciem terem sido tais quantias efectivamente recebidas” por Raposo ou por Clemente da Silva.”
 

Constatem-se as diferenças: o que separa os dos casos?

Bem, relativamente ao caso espanhol, decorre a investigação. No caso português e apesar de todos os indícios referidos na peça do “i”, o caso foi arquivado… (aconselha-se a leitura na íntegra da peça do "i". Este arquivamento, só por si, deveria obrigar qualquer jornalista decente a levar este caso e investigação até ao fim)

Relativamente ao tratamento mediático, também se constatam diferenças: enquanto o caso espanhol está a ter grande destaque na agenda mediática nacional (nomeadamente, nos noticiários televisivos), o caso do financiamento ilegal do PS, à excepção da publicação no “i”, foi completamente ignorado.
Depreende-se assim, que este caso relacionado com o partido socialista, o qual nunca vi referido num telejornal ou nos noticiários de maior audiência, será de menor relevância para os cidadãos portugueses que o caso do PP espanhol… não existia, conclui-se, matéria suficiente para uma polémica, são critérios!

Enfim, tanto destaque dado a casos de financiamento ilegal no estrangeiro, quando temos casos tão bons cá dentro, e logo ali ao lado das redacções da capital... Caso para fazer um apelo aos Sr. jornalistas “o que é nacional também é bom”!...
 

01 fevereiro, 2013

Momentos que definem a República Socialista Portuguesa…


 

Esta gente não se enxerga mesmo… Qual é a “coerência e honestidade” desta posição, quando a extrema-esquerda toma posições de solidariedade com ditaduras como Cuba ou a Coreia do Norte?! 

E não há nenhum jornalista (mesmo sendo de esquerda) que tenha a lucidez suficiente para perguntar a estes Srs., se não será contraditório tomar esta posição em relação ao voto de pesar pelo falecimento do major-general Jaime Neves - alguém que contribuiu para sedimentar a democracia (talvez até evitar uma guerra civil) – e, simultaneamente, virem lamentar, por exemplo, o falecimento do líder de um dos mais abjectos regimes do mundo ou criticarem a atribuição do Nobel da Paz a dissidentes do regime chinês?

Ter gente com esta “coerência e honestidade” no Parlamento é, isso sim, um (triste) sinal do povo com pouca cultura democrática que ainda somos… para muitos, a política, ainda está no patamar das guerras tribais.

 
 

Não se aguenta o Jornalismo de Intriga...


Jonet, Ulrich e Soares dos Santos: cada um deles e em áreas distintas são, reconhecidamente, exemplos de cidadãos competentes e bem-sucedidos.

Se assim é, coloque-se a seguinte questão: os portugueses, que bem se podem queixar da fraca qualidade de inúmeros indivíduos que, de forma mais directa ou indirecta, contribuíram para levar o País a este estado miserável, têm alguma razão objectiva para se sentirem prejudicados por estas três personalidades? Por que razão geram estas figuras tantos anticorpos no espaço mediático?

Porque será que no “universo tuga”, onde pontificam tantos pulhas - da esquerda à direita, entre políticos, empresários, etc., - com tantos exemplos de comportamentos objectivamente reprováveis numa sociedade que se quer decente, porque terão as redacções e uma parte significativa dos jornalistas, especial predilecção por este trio na foto?

O caso mais recente…
A “polémica Ulrich”, começou em Outubro do ano passado. Numa conferência de imprensa, perguntado sobre a possibilidade de mais medidas de austeridade e sobre os efeitos no país, afirmou o célebre “Ai aguenta, aguenta!”. Mas esta afirmação não pode ser dissociada do cenário alternativo que foi abordado nessas mesmas declarações – um falhanço do programa e uma eventual saída do euro.

Vejamos, se o programa português descambasse para o caso grego e culminasse numa saída do euro, qualquer pessoa de bom senso reconhece que os sacrifícios – que no actual cenário já são imensos – dariam lugar a uma situação muito mais grave e, necessariamente, a sacrifícios muito mais duros. Neste contexto, ou seja, não havendo outro remédio - há razão para que a expressão “Ai aguenta, aguenta!” tivesse gerado tanta polémica?!

Ontem, durante a apresentação dos (bons) resultados do BPI e do anúncio que o banco irá, mas cedo que o previsto, reembolsar o Estado da ajuda financeira (ajuda, refira-se, que este jornalismo militante gosta muito de misturar com o caso BPN…), um sr. jornalista preferiu passar ao lado do que era notícia portanto e repescar a polémica… o resto já se sabe, “Ulrich, sem papas na língua, e talvez irritado por uma pergunta de um jornalista…”

Mas, o que não se aguenta é este Jornalismo de Intriga que, como aqui no blog se vai demonstrando, está sempre disponível para boicotar tudo o que não seja de esquerda...