Várias notícias vão dando conta aos cidadãos dos “perigos” que a proposta de lei relativa à cobertura eleitoral, apresentada pela coligação psd/cds, representa…
Este título de uma notícia do Público, traduz a principal ideia que tem sido avançada na agenda mediática sobre o assunto, a que se somam outras “ameaças”:
“..a nova proposta de lei do PSD e CDS sobre a cobertura eleitoral confunde jornalismo e propaganda política, “mantém a tentação de impor um freio às redações” e ameaça a liberdade de informação.”
“Embora saúdem a eliminação de propostas “absurdas” da anterior versão, [este trecho daria um péssimo título...] como o visto prévio para planos de cobertura das eleições pelos órgãos de comunicação social, os directores editoriais consideram que o novo articulado da maioria “está ainda longe de garantir aos cidadãos a existência de um jornalismo livre e independente de restrições políticas e administrativas inadmissíveis em democracia”.
E quando a confusão entre jornalismo e propaganda política, parte dos próprios órgãos de comunicação social? Que outra forma – sem a imposição de um conjunto mínimo de regras às redações - pode ser definido de forma a salvaguardar a isenção e objetividade de informação a que nós, cidadãos, temos direito?
Tomemos o exemplo do Público (cujos critérios editoriais e de isenção, já aqui abordamos em outras ocasiões). Recorrendo a este post de Helena Matos, não é difícil imaginar o que seria o dito “jornalismo independente” e que caminhos, em termos de “pluralidade de informação”, seriam trilhados caso a sua redação não tivesse de obedecer a qualquer regra ou requisito…
Vitória de Hollande
Vitória de Rajoy
Vitória do Syriza
Vitória de Cameron
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