02 janeiro, 2015

Terminou 2014. Considerando os prognósticos feitos no final de 2013, alguém poderá dizer que o balanço é negativo?

Para fazer esta análise, vamos repescar uma capa do Público do final de Setembro de 2013.
 

Decorrido o ano de 2014 e apesar de fatores adversos como o “arranque” da economia europeia que nunca chega, apesar do colapso do GES ou, pelos impactos no défice, apesar do chumbo do TC aos cortes nos salários e pensões, que diagnóstico podemos fazer hoje, sobre a situação de Portugal em face ao ponto de partida das previsões do jornalismo militante há um ano atrás?

Recorde-se o que há 1 ano atrás se vaticinava sobre o desemrego:
"Desemprego em Portugal deve subir até 18,5% em 2014"

Entretanto...
"Taxa de desemprego recua de 13,9% para 13,1% no terceiro trimestre de 2014";

"Emprego em Portugal com terceira maior subida da UE ao crescer 1,4% no 3.º trimestre",


O PIB, função da "espiral recessiva", continuaria a cair diziam. Afinal, o que se soube em 2014?


 
 


A dívida, inevitavelmente, continuaria a subir...  
"Dívida pública desce pela primeira vez desde 2011"


Mas, já viu ou ouviu, alguém dizer que 2014 foi um ano positivo na comunicação social?

Claro que não. E, já se sabe, tal como o ano passado, só o Governo acredita nas suas previsões fantasiosas para 2015!


Enfim, no que à agenda mediática diz respeito, o "sol só brilhará" quando o Santo Costa for eleito…  

Só com Costa PM, finalmente, poderemos ver os telejornais a darem conta aos portugueses de boas notícias e dos inegáveis progressos da economia: da descida da dívida, da descida do desemprego... 


P.S.: Uma notícia de última hora sobre 2014:
"Natalidade cresce após três anos em queda. A natalidade em Portugal parou de cair em 2014."