24 maio, 2013

Sociedade da informação Vs inteligência dos indivíduos



Pessoalmente, tenho sérias dúvidas sobre a existência de uma relação directa entre a velocidade de reacçãovisual e o nível de inteligência, conforme sugere o estudo (mas é um pretexto razoável para um título chamativo). No entanto, por diversas vezes me ocorreu qual o efeito da “tele-dependência” e do frenesim dos media actuais, sobre os indivíduos.


Hoje em dia, desde tenra idade, qualquer cidadão é formatado pela televisão. Cedo começa a ser bombardeado pela sua superficialidade: publicidade agressiva (focada no “ter” e não no “ser”), horas de futebol e muitas mais de "futebolês" (essa nova ciência…), reality-shows, big-brothers, etc… Todo o processo parece ser orientado para que os cidadãos “absorvam” o lhes é apresentado e não que pensem, ou se questionem, acerca da matéria que lhe é "servida".

Enfim, até os programas (ditos) de informação são um convite a que o espectador não pense. A prioridade parece ser encontrar algo com impacto, espampanante, para a abertura (sendo indiferente se é o inverso da notícia divulgada no dia anterior). Depois de espantar / indignar o tele-espectador, seguem-se uns penosos 60 a 90 minutos, onde é frequente constatar notícias onde, ao invés de relatar os factos e permitir que cada um forme a sua opinião, o jornalismo actual prefere confeccionar uma informação género “pronta a consumir”, bem temperada pela narrativa que se pretende impor. 

NOTA: Nos EUA temos o exemplo da cadeia FOX, pro-republicana. Na Europa – particularmente em Portugal – uma comunicação social esquerdista.

Enfim, o impacto dos media (particularmente, a televisão) na evolução do nível de inteligência de indivíduos e sociedades contemporâneas, daria um estudo bem interessante...