30 junho, 2014

Oh! E ainda dizem que num regime socialista não se pode desfrutar do melhor que o capitalismo tem para oferecer…


Artigo do Diário Digital:
Fidel tinha uma ilha particular com restaurante flutuante, diz ex-guarda-costas      
 
"Fidel Castro possuía uma ilha particular com restaurante flutuante e um aquário de golfinhos. Esta é uma das novas e bombásticas revelações sobre o estilo de vida do ex-líder de Cuba incluídas num livro, «A Vida Secreta de Fidel», escrito pelo jornalista francês Axel Gyldén e por um ex-guarda-costas de «El Comandante», Juan Reinaldo Sánchez.
 
Durante 17 anos, Sánchez diz ter feito parte do círculo mais íntimo destinado a proteger Fidel. Desempenhou tarefas das mais variadas, incluindo «provar cada prato ou vinho que traziam a Fidel» durante uma viagem a Espanha, em 1992, para «assegurar que não estavam envenenados».
Também acompanhou o comandante durante uma pescaria submarina em que as sua «tarefa era espantar tubarões e barracudas que se aproximavam dele».
 
Sánchez aparece em fotos ao lado de Fidel Castro e histórias de bastidores reforçam a sua identidade. Num vídeo gravado pela BBC na ilha em 1993, o ex-guarda-costas aparece ao lado do comandante.
 
[...]
 
«No livro, ofereço provas de que Fidel levava uma vida de luxos», conta o ex-guarda-costas. «Nem todas as pessoas no mundo podem dizer que têm uma marina privada com quatro iates, um barco de pesca e mais de 100 homens a cuidarem dos seus imóveis».
 
«Ninguém em Cuba sonha em ter uma reserva de caça pessoal, mais de 20 residências que eu pessoalmente conheci e uma ilha privada, Cayo Piedra (a sul da Baía dos Porcos), que conta com um restaurante flutuante e um aquário de golfinhos, onde Fidel levava a família e amigos mais próximos», conta.
 
«Ao contrário do que dizem, Fidel nunca renunciou às comodidades capitalistas ou escolheu viver na austeridade. O seu estilo de vida é de um capitalista sem nenhum tipo de limite», diz Sánchez.
 A suposta fortuna de Fidel Castro é até hoje alvo de muita controvérsia.
 
Em 2006, a revista Forbes incluiu o ex-líder cubano na sua lista dos 10 «reis, rainhas e ditadores» mais ricos do mundo. A publicação estimou a fortuna de Castro em  900 milhões de dólares (cerca de 640,55 milhões de euros aos valores actuais).
 
 
Leitura adicional:

     - "Dos filhos e enteados da comunicação social: Chavez";

     - "Elite chinesa com milhões em offshores, Ainda assim, a Utopia está bem viva…":

O que une Fidel, Chavez, os líderes comunistas chineses, José Eduardo dos Santos, Lula da Silva, os líderes da ex-URSS, da Coreia do Norte e de outros regimes socialistas?… Será o desprezo pelo "vil metal"?


Custa acreditar que, em pleno Séc. XXI, ainda existam estes mitos (o povo, o capitalismo...). Mas, basta ver um telejornal e constatar que, para muitos portugueses, a Utopia ainda está bem viva...  
Como é possível que, no nosso País, ninguém se ria da extrema-esquerda, quando por ex., num êxtase de indignação acusam o governo português de ser "ilegítimo", "antidemocrático", de “roubar” os portugueses, etc. mas, simultaneamente, revelam ser incapazes de se demarcarem de ditaduras como a Coreia do Norte, Venezuela ou Cuba?!

Claro que a forma desigual como a comunicação social trata a extrema-esquerda e a extrema-direita, explica em larga medida este fenómeno. Qualquer elemento conotado com a extrema-direita que faça, por ex., uma declaração a defender Salazar, Franco, ou outro qualquer aspeto de ditaduras de "direita", é imediatamente ridicularizado ou silenciado pelos media.
Vejo ambos os movimentos como forças anti-democráticas, mas pergunta-se:
 Serão os srs. do PNR piores que os srs. que continuam a louvar Estaline?...
 
Então, porque razão as nossas redacções tratam uns e outros, de forma tão distinta? 
 

Nota Final: Aqui, podem consultar uma lista das delegações comunistas que, normalmente, se fazem representar na Festa do Avante. Entre esses regimes "irmãos" do PCP, encontram-se: Partido Comunista Colombiano (de que as FARC, são o braço armado), o Partido do Trabalho da República Popular Democrática (não sei se ria, se chore...) da Coreia do Norte, do MPLA (sim, quem vê e/ou lê os media, nem reflete que o "clã Santos" é uma excrescência comunista... ), Partido Comunista de Cuba, Partido Comunista do Vietname e muitos outros regimes que são um farol da Democracia e Liberdade!
 

21 junho, 2014

Uma vénia aos profissionais do H. S. João


Em Abril, escreveu-se aqui no blog: “A recente polémica em torno da reorganização hospitalar é apenas mais um exemplo na longa tradição das reformas “a régua e esquadro”, concebidas em obscuros gabinetes da capital, e que, por força de decreto lei ou portaria, vêm impor como cidadãos, empresas ou qualquer organização que se pretenda instalar neste cantinho, deverá funcionar.”

A recente notícia da demissão coletiva no H.S João, é um dos poucos casos em que uma organização “bateu o pé” às diretivas vindas de Lisboa. De facto, como aqui no blog se tenta demonstrar, a crise tem sido usada para acentuar (ainda mais) o centralismo asfixiante que já existia neste país.


A cobertura noticiosa do caso tem insistido na lengalenga (na narrativa…) da “luta contra os cortes impostos pela austeridade”, mas, ao ler algumas notícias que abordam este assunto com maior profundidade, é possível compreender melhor o que está na origem da demissão:


“"Os presidentes dos conselhos diretivos de todas as Unidades Autónomas de Gestão, das áreas clínicas, do centro hospitalar de S. João, EPE (CHSJ), têm sido confrontados com uma completa ausência de meios efetivos de gestão, devido a um progressivo esvaziamento da autonomia, conferida legalmente pelos estatutos de uma entidade pública empresarial e que atingiu a insustentabilidade, apesar de todo o empenho do conselho de administração"


De facto, esta demissão está diretamente ligada à lógica de gestão centralista que domina a organização administrativa do país. Se, na “era pré-troika” os organismos da capital já tinham um poder excessivo, sob o pretexto da implementação dos cortes de despesa essa concentração de poderes foi ainda reforçada, ao ponto da tomada de decisões de gestão corrente (contratação de um funcionário, aquisição de um equipamento, viatura, etc.) de organizações tão complexas como um hospital estarem dependentes do visto de um burocrata do ministério da tutela (Min. da Saúde, neste caso ) e outro das Finanças.


Claro que algum controlo dos organismos centrais teria (e terá) que existir, mas esse controlo – em vez de sequestrar a gestão das entidades espalhadas pelas diversas regiões do país – deveria agir de acordo com os resultados de gestão atingidos: premiando aqueles que demonstram maior eficiência e apresentam melhores resultando e penalizando os outros.


O que se passa em Portugal, e que este caso do H.S. João demonstra na perfeição, é perversidade do sistema centralista que está instalado. Desde o início desta crise (e esta começou ainda no tempo de Sócrates, recorde-se), foram impostas - através de portarias e decretos - uma série de limitações à gestão de tudo o que é organismo, instituto ou empresa pública.

No entanto, como aqui no blog já se referiu, "não são estes cortes cegos e transversais que têm vindo a ser implementados” a solução, pois tratam por igual as organizações bem geridas e as mál geridas. E aqui reside uma parte da perversidade do processo que estamos a passar. Basta pensar no seguinte exemplo: imagine duas empresas públicas do mesmo sector:

    - A empresa A apresenta uma gestão equilibrada fruto da gestão eficiente dos seus recursos humanos, técnicos, etc.;

     - A empresa B, fruto de anos de má gestão, apresenta uma estrutura de pessoal mais pesada, com custos operacionais substancialmente superiores e, consequentemente, piores resultados.

Quando, um qualquer decreto do governo central, vem determinar a obrigatoriedade de um corte de 10% nos custos operacionais de ambas as empresas, qual delas corre sério risco de não a conseguir cumprir?
 
Qual delas tem melhores condições para cortar apenas nas “gorduras” e deixar o “músculo” intacto? O mais provável é que a empresa mal gerida, com bastantes "gorduras", consiga cumprir os objetivos ao contrário da mais eficiente... 
Neste capítulo, e obrigatório ler esta entrevista de António Ferreira (Administrador do H. S. João), de onde se extrai o seguinte excerto:
"
 

Como é fácil de entender, que outro sentimento, senão revolta e desmotivação, poderão sentir aqueles profissionais que, sabendo serem os melhores na sua área, se veem impedidos no dia-a-dia de trabalhar, de gerir, para, por ex., substituir um equipamento obsoleto, ter de pedir autorização a um qualquer burocrata instalado na capital!?


Outro aspeto da perversidade do processo que estamos a passar, é o esvaziamento do (pouco) poder que ainda restante fora da capital e o fortalecimento do centralismo.

O clima criado pela situação atrás descrita gera autênticas “guerras de poder” entre os organismos centrais e os regionais. Como vivemos no país do “respeitinho” e onde uma vasta quantidade de lugares de chefia dependem da “confiança politica”, a atitude normal é “não fazer ondas”, acatar as ordens hierárquicas vindas de Lisboa para conservar o lugarzinho… Paulatinamente, a autonomia de gestão desaparece e, cada vez mais, o centro de decisão afasta-se do terreno e fica entregue aos burocratas dos ministérios, às entidades reguladoras, fiscalizadoras, etc…


Parabéns, assim, aqueles profissionais pela coragem em “bater o pé” ao poder instalado. Um poder cada vez mais parecido com uma nova espécie de aristocracia - onde os decretos e as portarias, vieram substituir o direito de berço da monarquia -, e uma nova corte, composta por uma série de organismos (cada vez mais distanciados da realidade e o terreno) que através dos privilégios concedidos, nomeadamente,  crescentes poderes de supervisão e controlo, vão ditando as regras...

É essencialmente por este fenómeno que ocorreram as demissões no H.S João! Olhemos a alguns excertos do comunicado dos demissionários:

"A reforma hospitalar tem-se traduzido mais pela constituição de repetidos grupos de trabalho, cujos relatórios não chegam à implementação, faltando verdadeiras decisões que impeçam a deterioração do funcionamento hospitalar", afirma o grupo demissionário.” (JN)

“É ainda apontado como motivo para a saída em bloco o "impedimento da ação gestionária do Conselho de Administração e das estruturas intermédias de gestão do Centro Hospitalar, por via da centralização administrativa, no que concerne a políticas de recursos humanos, investimentos, manutenção estrutural, infraestrutural e de equipamentos e compras, que afetará gravemente a prossecução da sua missão e a atividade assistencial, apesar de, reiteradamente, o Centro Hospitalar de São João apresentar resultados económico-financeiros positivos e resultados clínicos e assistenciais ao nível dos melhores da Península Ibérica". (JN)

Outro excerto (Expresso): “Entre os diretores do S. João, há a convicção de que o ministro será um dos principais apoios da administração do hospital dentro do seu ministério, mas "referem outros interesses e alguma oposição à equipa do S. João no seio da própria equipa de Paulo Macedo".


O que se passou com o H.S. João, passa-se com muitas outras instituições (na área da Justiça, do Ambiente, da Educação, etc.). O centralismo é um poder antidemocrático que tudo paralisa (neste caso, como vimos, sob um falso pretexto de controlo de despesa).
 
Aliás, chegamos ao caricato de, a pretexto de reduzir a despesa das organizações fora de Lisboa, vermos os ministérios do Terreiro do Paço justificarem a contratação de mais colaboradores pelas necessidades criadas de executar essas novas funções de controlo… mais umas vagas se abrem para empregar os boys e os descendentes das boas famílias da capital.

De cada vez que um novo patamar de poder é centralizado (usurpado…), dificilmente existe um recuo. No momento seguinte, a propósito de uma “agilização de funcionamento” é criado um novo organismo / estrutura que passa a ser incumbido de responsabilidade na supervisão deste e daquele organismo.
 

18 junho, 2014

A clarificação que faltava...



Diversos órgãos de comunicação social estão a avançar que o "TC rejeitou o pedido de aclaração do acórdão" solicitado pelo Governo.

No entanto, do mesmo comunicado dos Srs. Juízes, podemos extrair a mais importante clarificação que estes tempos de crise (atual e vindoura) impõem... são os próprios que afirmam ser completamente alheios a questões de "ordem prática".

É importante esta clarificação. Se dúvidas existiam, os Srs. Juízes acabam de confirmar que, o "seu mundo", é o que decorre dos artigos da Constituição redigida em 1976. É nesse mundo, descontaminado de questões "práticas" e onde direitos universais brotam para todos os portugueses, que fica o Palácio Ratton 
... 

 
Em suma, decrete-se a Realidade inconstitucional!

Por ex., uma questão de "ordem prática": em 1976, existiam 4 trabalhadores ativos por cada pensionista, brevemente teremos o mesmo número de trabalhadores e pensionistas.


Obviamente, não existirá dinheiro para pagar essas pensões. Mas isso é apenas uma questão de "ordem prática"...

A não ser que o TC venha a decretar que os rendimentos dos cidadãos que atualmente têm menos de 50 anos - e que, já é certo, terão pensões substancialmente inferiores aquelas que estão a financiar - ficam cativos para pagar os direitos dos que se reformaram... mas sempre salvaguardando a "Igualdade", claro!
 
 
Enfim, quando vem o Costa mostrar como se fazem cortes na despesa?!
 
 

05 junho, 2014

Haraquíri de Passos - II


Em Abril de 2013, aquando do chumbo do TC aos cortes de despesa inscritos no OE2013 e que deram lugar ao "colossal aumento de impostos" , escreveu-se por aqui:

"Haraquíri de Passos"

"Passos, ao optar por um “sim” para evitar complicações [i.e., avançar com o aumento de impostos que o acórdão do TC então impôs, em vez de bater com a porta por se ver impedido de implementar as sua medidas de governação], cometeu um erro. Desde que assumiu a liderança do PSD, definiu a dimensão e a despesa do Estado, como “O” problema a resolver - esta era a sua receita.

Cedo a sua “receita” teve de ser adaptada.
Com o chumbo do TC aos cortes nos subsídios de férias e Natal da função pública em 2012, viu-se forçado a um aumento generalizado de impostos no OE de 2013, em vez de um ajustamento mais direcionado ao sector público.
Depois da  alteração da sua “receita”, percebeu, aquando da proposta de reforma TSU, que também não poderia usar os seus ingredientes, tal é o fosso entre o seu paladar “liberal” e os aromas do “caminho socialista” a que a sociedade portuguesa tanto se habituou.

A ideia, da redução da TSU para as empresas e aumento para os trabalhadores (com rendimentos superiores a 700 €, recorde-se), era, através da redução dos custos de contexto, uma aposta na atracção de investimento (estrangeiro e nacionais) única via para fomentar a criação de emprego, ou, ao reduzir os encargos de empresas,  pelo menos evitar a falência de algumas e com isso reduzir o n.º de desempregados e os encargos que o Estado terá de comportar através de despesa social.

No livro português de receitas, este prato chama-se “transferir capital dos trabalhadores para os patrões”. De sabor mais familiar, foi confeccionada mais uma dose de “aumento brutal e generalizado de IRS”, prato tradicional de comida portuguesa.

Com a sua receita de “redução da dimensão e despesa do Estado” adulterada, com os ingredientes de 2ª e 3ª escolha, o Chef Passos viu ainda ser chumbado o seu método de confecção pelo TC (Tribunal da Confecção), alegando que a sua cozinha ainda é demasiado indegesta para os funcionários públicos Vs os do sector privado…  
  
 
O Chef Passos devia ter dito Não… aquele discurso foi deprimente. A clientela (quer do público quer do privado) continuará a “reclamar do serviço” porque as suas expectativas continuarão a ser completamente defraudadas. Ele, sem convicção no que está a fazer e a seguir uma receita não é a sua, continuará a tentar explicar que - com estes ingredientes - essas expectativas não são concretizáveis.
 
Isto não faz sentido, o pântano está de volta."
 

02 junho, 2014

Os Media e a Responsabilidade Social: o caso do Banco Alimentar.

 
"Donativos ao Banco Alimentar Contra a Fome cairam 15%"

"O Banco Alimentar Contra a Fome recolheu este fim de semana mais de duas mil toneladas de alimentos na campanha realizada em cerca de duas mil superfícies comerciais, números que representam um decréscimo de 15% em comparação com 2013."
 
 
Talvez estes fatores tenham exercido a sua influencia, mas - para quem tenha alguma memória - não poderá deixará de notar outro aspeto que muito provavelmente teve a sua influência: por comparação com anteriores edições, o reduzido destaque e a quase inexistente cobertura mediática atribuídas à iniciativa do B.A..
 
Se a recolha de alimentos caiu 15%, o tempo de antena dedicado aquela relevante iniciativa, caiu, seguramente, uns 80%...
 
Basta recuar ao início de 2013, para recordar o episódio que determinou a passagem daquela que era, até então, uma das mais relevantes figuras da nossa sociedade civil, em "persona non grata" aos olhos de uma parte significativa da comunicação social e redações.
 
Nada que "por aqui" não seja já por demais conhecido: a "boa imprensa" está apenas reservada ao restrito círculo dos eleitos...
 
 
 
"
A relevância atribuída no espaço mediático aos que se têm dedicado a combater Isabel Jonet e as interpretações das suas palavras, é bem sintomático do clima de “guerrilha ideológica” que tomou conta da cobertura mediática do debate político em Portugal.

Na verdade, vê-se pouca gente interessa a na discussão do conteúdo dessas declarações, o que suscita o nível de “reacção” às mesmas é o seu significado político, designadamente, a circunstância de tais opiniões suportarem uma das linhas mestras do discurso do Governo – o célebre gastamos, durante anos, acima das nossas possibilidades”.

Vejamos, independentemente das convicções e interpretações pessoais relativamente ao pensamento e às palavras de Isabel Jonet, se abandonarmos esse terreno subjectivo e questionarmos:

     - Portugal está melhor ou pior, em virtude das suas acções?

     - Se I. Jonet não tem responsabilidade no estado de calamidade a que o País chegou, faz sentido  dedicar tanto escrutínio e tanta energia na fiscalização da sua conduta, em detrimento daqueles que, objectivamente, conduziram o país à atual crise?

     - E, finalmente, atendendo aos problemas existentes no País, que vantagens para a sociedade portuguesa advirão da depreciação da sua imagem perante a opinião pública? E desvantagens?
 
"
 
Se há algo que caracteriza o jornalismo atual, é a constante procura por polémicas (principalmente as que comprometem uma determinada opção ideológica...).
 
Mas, será que alguém pensa nas consequências desse clima de guerrilha mediática e ideológica?
 

 
  

01 junho, 2014

Do Princípio da Igualdade...


"Constitucional chumba cortes salariais"


Em consequência desta decisão, que os Srs. Juízes do TC basearam no célebre  "Princípio da Igualdade", os funcionários públicos voltarão a auferir o mesmo salário que auferiam em 2010...
 
E os trabalhadores do sector privado? Se o argumento é a "Igualdade", poderão estes contar com a reposição do salário  / rendimento que auferiam no período "pré-troika"?... Será a "sagrada" Constituição quem devolverá o emprego aqueles que o perderam?!
 
Igualdade... admiro a cara séria de quem consegue ler aqueles acordos sem se desmanchar a rir... 
 
 
P.S.: Graças a estes Srs. Juízes, recuperarei 12% de salário já  no próximo mês (embora não seja funcionário público, tenho o Estado por entidade patronal). Certamente, novas medidas fiscais voltarão a "levar" parte deste valor. No entanto, poderei continuar a contar com o esforço dos trabalhadores do setor privado para a solvência dos negócios do meu patrão. É assim a "Igualdade"...