22 maio, 2013

Martim, o "fura narrativas"...


daqui

Martim lavou a minha alma
Na TVi 24, como em qualquer outra, é claro!, a notícia que dá conta que Portugal saiu da lista dos 10 países com maior risco de bancarrota foi dada com bastante vergonha. Constrangedor o semblante de nojo dos apresentadores em ser obrigados a noticiar uma notícia que, num outro país (ainda) não dominado pela ideologia da inveja e do rancor, seria motivo de grande alegria. Mas não aqui! E vai demorar duas ou três gerações de Martim Neves para o país se desvencilhar dessas sanguessugas, porque estão em todos os lados e nos buracos mais inacessíveis. Como sempre, a maioria silenciosa se deixou submeter.
Olha só o que fizeram com o meu povo:
Comentando a tristeza e a vergonha de que “trinta mil empresas fugiram ao fisco” eis o que escreveu um ‘português’: “Eu diria... Bem feito.” (!?)
Voltando aos telejornais:
Mas estamos todos a ser (muito) bem informados sobre o discurso “motivador” de Jerônimo de Souza e, através de Ana Avoila, sabemos que o objetivo da próxima greve dos professores é “pelo derrube deste governo”. Continuando: o Conselho de Estado reuniu-se ontem. E qual a grande notícia? Que “dois conselheiros teriam argumentado por eleições antecipadas”.Isto é, a “opinião” (que pode até não ser verdade) de dois conselheiros, que podem ser dois idiotas, é a notícia! PQP!

 
Chegando ao Martim Neves – eu disse antes do jantar que voltaria ao assunto –, reveja o vídeo, generoso leitor. Reparou na assertividade do ‘miúdo’ quando a apresentadora se refere aos risos que antecederam a fala do rapaz, “mas eram uns risos saudáveis”, ele responde “não achei!”. Aí, chega a vez da doutorada, da luminar da esquerda (infiltrada até à medula), da blogueira, de interromper o miúdo com uma pergunta carregada de inveja, de hipocrisia e aquele rancor social que caracteriza a esquerda ao longo dos séculos, a resposta do miúdo foi imediata, fulminante!
 
 
É claro, é óbvio, é evidente que a brava resposta do rapaz não mereceu uma linha, ou uma frase, da imprensa. Agora, se tivesse sido um desocupado profissional que interrompesse um discurso, uma intervenção, de um ministro, ai, minha Nossa Senhora, valei-nos da inundação! Da inundação de “notícias”!
Inté!