29 maio, 2013

D. Mário I, O Inimputável


A inimputabilidade de que Soares goza junto dos jornalistas da nossa praça (sempre desejosos por esmiuçar um bom escândalo) é uma daquelas coisas que, por mais incertos que sejam estes tempos, não muda.
 
Como é possível que depois destas declarações não se obrigue o Sr. Soares a dizer "o que sabe"?
 
 

Porque não vemos o jornalismo a ir "ao fundo " desta questão? Já lhe perguntaram em que se baseia para dizer o que disse? Já denunciou às autoridades?...
 
Para quem tem no currículo os episódios passados em Macau ou outros descritos no livro de Rui Mateus, vir com estas insinuações lembra aquela máxima: 

"Projectamos nos outros aquilo que somos"

Assim, acerca destas afirmações mais recentes (Nota: a presença de Soares nos media é de tal forma contínua, que a expressão "mais recentes" pode estar já desactualizada...), parece que a relevância das mesmas acaba por residir, não tanto na insinuação feita, mas antes pelo que a intervenção pode revelar do autor, nomeadamente, o seu aparente conhecimento  e  familiaridade com este tipo de métodos mafiosos, esquemas, chantagens e outras práticas que, segundo o apelidado "pai da democracia” (em co-adopção com outras figuras, bem visto...), se exercerão nos bastidores do jogo político.

Sim, o Sr. Soares sabe “como elas se fazem”. Para quem ainda tinha dúvidas que este regime foi “mal parido”…