Enquanto decorre nos meios de comunicação social uma autêntica "caça às bruxas", onde apenas parece interessar continuar com o ruído, aqui uma explicação sobre a questão essencial: o que separa um contrato swap "normal" de um contrato swap "especulativo".
[a partir dos 13 min.] Estes swaps (nomeadamente, contratos celebrados entre 2008 e 2011) foram completamente “anormais” porque, em contexto de taxas Euribor baixas, foram negociados com taxas de 10% e 12%. Porquê? Foi uma forma de as empresas públicas, assumindo riscos financeiros elevadíssimos (obviamenete, tratando-se de malta socialista, não se pode falar de especulação financeira...), continuarem a financiar-se junto da banca em vez do Orçamento de Estado - vulgo, desorçamentação. Claro que, no curto prazo, estas empresas resolviam o seu problema (pagar salários, por ex.), mas no médio e longo prazo…
Enfim, mais uma vez, a imagem de marca do consulado socretino: os contribuintes das gerações futuras que paguem!
Outro aspecto - por ser revelador da gestão danosa socialista - que a comunicação social "ignora", é o facto de ter sido a própria Direcção-geral do Tesouro e Finanças (DGTF) que recomendou (em Dezembro de 2008) que "a subscrição de ‘swaps' por parte das empresas públicas ficasse dependente de uma autorização do Ministério das Finanças." No entanto, o então secretário de Estado do Tesouro (Carlos Costa Pina), optou por deixar as Empresas Públicas livres deste controlo, aliás, o governante socialista (ao melhor estilo grego) incentivou a contratação destes produtos. Mas isto não interessa nada... Mª Luís Albuquerque deve ir para a fogueira!
Enfim, mais uma vez, a imagem de marca do consulado socretino: os contribuintes das gerações futuras que paguem!
Outro aspecto - por ser revelador da gestão danosa socialista - que a comunicação social "ignora", é o facto de ter sido a própria Direcção-geral do Tesouro e Finanças (DGTF) que recomendou (em Dezembro de 2008) que "a subscrição de ‘swaps' por parte das empresas públicas ficasse dependente de uma autorização do Ministério das Finanças." No entanto, o então secretário de Estado do Tesouro (Carlos Costa Pina), optou por deixar as Empresas Públicas livres deste controlo, aliás, o governante socialista (ao melhor estilo grego) incentivou a contratação destes produtos. Mas isto não interessa nada... Mª Luís Albuquerque deve ir para a fogueira!
Foi em Abril que aqui no blog se abordou este assunto dos swap. É impressionante como ao longo destes meses, mantendo o foco numa questão acessória e ocultando o essencial, o jornalismo de intriga ainda investe numa vergonhosa agenda de perseguição a quem está do "lado da solução" (pois já se conseguiram reduzir as perdas associadas a estes contratos para metade), ilibando das suas responsabilidades aqueles que criaram o problema.
Porque, decorridos quase 4 meses, se mantém completamente actual, fica o post de Abril:
Em apenas 6 anos duplicaram a dívida pública portuguesa, aumentando em cerca de 4.000 M € / ano, o valor de juros que Portugal tem de pagar aos seus credores … os contribuintes das gerações futuras que paguem.
Auto-estradas foram lançadas com um período de carência de pagamento às concessionárias de 5 anos… fazem-se as obras, mantém-se artificialmente algum emprego e crescimento do pib, o Estado até arrecada alguma receita à conta da dívida... 5 anos depois e ao longo de 40 anos, os contribuintes das gerações futuras que paguem.
Auto-estradas foram lançadas com um período de carência de pagamento às concessionárias de 5 anos… fazem-se as obras, mantém-se artificialmente algum emprego e crescimento do pib, o Estado até arrecada alguma receita à conta da dívida... 5 anos depois e ao longo de 40 anos, os contribuintes das gerações futuras que paguem.
As empresas públicas tinham de mostrar balanços e demonstrações de resultados mais “limpinhos”? Simples, através de uns contratos swap, é possível contrair dívida a taxas de juro temporariamente mais baixas, i.e., no curto prazo os resultados financeiros melhoram, em contrapartida, no médio / longo prazo, essas taxas podem crescer até 20% e originar perdas de 3.000 milhões €… os contribuintes das gerações futuras que paguem.
Quem, nestes 3 casos, não consegue identificar um padrão de actuação de gestão danosa da “coisa pública” e sistemático benefício do sector financeiro?!
Portugal, é isto… uma classe jornalística que não entende (ou não quer entender) o processo de “causa - efeito” da governação socialista recente no estado de bancarrota em que Portugal se encontra. Por ex., até ontem, este "caso swap" foi passando para a opinião pública como "mais um escândalo" da responsabilidade deste governo, quando se trata de mais uma herança socretina.