06 julho, 2013

Em apenas 2 minutos...



Para quem não viu esta entrevista – acredite – é obrigatória! Em 10 min, são desmontadas todas as narrativas, retórica e versões utópicas que, desde há 2 anos, dominam a agenda mediática. 

Aos 2 min…
“... vocês [jornalistas] também ajudam a alienar a sociedade… ” “… vocês criaram um sistema que leva todo este lixo todo para dentro das nossas casas…”

A reacção de J. Alberto Carvalho a estas palavras, também é muito interessante de observar…


Aos 5 min…Medina Carreira, explica onde falhou este governo “… não mexeu nas despesas, nos municípios, PPP, rendas excessivas…”

 
Entre os 6 min e os 8 min…

É o resumo da realidade económica e financeira do País (balanço e demonstração de resultados...).
A mesma realidade que, durante 2 anos, uma parte do País, nomeadamente, as luminárias que controlam a comunicação social e a opinião pública, insistem em ocultar, por não entenderem ou porque não querem entender.

Aliás, a passagem chave deste “estado de negação” do jornalismo português, é o momento em que J.A. Carvalho, replica “…então na sua opinião…” e Medida responde “não é a minha opinião! São números! ”.

Portugal, ou antes, o Estado português, só é sustentável se a sua despesa for de 70.000 Milhões €. Já teve uma despesa acima de 90.000 M€ (consulado Sócrates), desceu agora para 80.000 M€, mas temos de baixar para os 70.000 M€.


Os breves minutos de lucidez desta entrevista, são valiosíssimos. O único factor positivo desta crise, que ditou - independentemente do acordo que venha a ser divulgado mais logo –, a morte definitiva deste governo, foi termos dois dias em que foi possível descer da “realidade paralela” em que o mundo mediático vive e assistirmos, nas televisões e jornais  (por um breve período é certo), substituída a narrativa do BE, da CGTP, etc., por algumas vozes e opiniões que nos recordaram a nossa triste realidade – Portugal é um Estado falido!
 
Obviamente, esta realidade é triste, mas o País nunca conseguirá sair desta situação sem, antes, reconhecer e aceitar essa realidade.

Entre os 6 min e os 8 min desta entrevista, encontramos o antidoto para toda a banha da cobra e as aldrabices que alguns continuam a vender aos portugueses, fazendo-os acreditar que existe uma saída para o País, voltando aos défices e à divida.  

O “estado de negação”, segue dentro de momentos…