Já é sabido: para a comunicação social portuguesa, “escândalo que é escândalo” tem de envolver figuras da “direita”. Um socialista, por definição, luta pelo bem do povo… “jaimé” tomaria decisões que beneficiem os seus amigos da banca, da construção civil, etc., em resumo o “grande capital”.
Vem esta introdução a propósito da reacção – uma não reacção, para ser exacto – da parte dos meios de comunicação social, relativamente a alguns aspectos que o relatório produzido pela comissão de inquérito às PPP rodoviárias veio trazer a público.
Este artigo do Sol, faz um breve resumo…
“O documento caracteriza o programa de subconcessões como “um projecto rodoviário deficitário que compromete a capacidade da EP em assumir os seus encargos” e sublinha que “os responsáveis políticos à época [nomeadamente Mário Lino e Teixeira dos Santos] foram alertados para este aspecto e ainda assim decidiram avançar”.
“A EP pela voz do seu antigo presidente, Dr. Almerindo Marques, assumiu pressão directa do secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e Comunicações, Dr. Paulo Campos, e indirecta do Primeiro-Ministro, Engenheiro José Sócrates, com vista a realização de obra”, destaca.”
Sobre este último parágrafo: por acaso, o caro leitor conhecia estas declarações de Almerindo Marques?...
Obviamente, nenhum jornalista se mexeu para ir questionar o Dr. Almerindo Marques, Campos ou Sócrates, sobre estas pressões directas e indirectas (e a razão de ser das mesmas). Trata-se de informação que não tem suficiente relevo informativo…
“O documento caracteriza o programa de subconcessões como “um projecto rodoviário deficitário que compromete a capacidade da EP em assumir os seus encargos” e sublinha que “os responsáveis políticos à época [nomeadamente Mário Lino e Teixeira dos Santos] foram alertados para este aspecto e ainda assim decidiram avançar”.
“A EP pela voz do seu antigo presidente, Dr. Almerindo Marques, assumiu pressão directa do secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e Comunicações, Dr. Paulo Campos, e indirecta do Primeiro-Ministro, Engenheiro José Sócrates, com vista a realização de obra”, destaca.”
Sobre este último parágrafo: por acaso, o caro leitor conhecia estas declarações de Almerindo Marques?...
Obviamente, nenhum jornalista se mexeu para ir questionar o Dr. Almerindo Marques, Campos ou Sócrates, sobre estas pressões directas e indirectas (e a razão de ser das mesmas). Trata-se de informação que não tem suficiente relevo informativo…
Falemos de coisas importantes para os portugueses... então, "diz que" o Relvas pode perder a licenciatura, o Ministério Público está a investigar... ele há cada político gatuno!