01 novembro, 2013

Efeméride do Dia: foi há 5 anos que Sócrates e T. Santos, nacionalizaram o BPN

 
Só por si, este dia tão especial, justifica uma revisitação ao chavão “Direita, o clube de amigos da banca”. No entanto, vieram a público novos elementos que permitem continuar a questionar a narrativa, recorrente citada na agenda mediática, que imputa a responsabilidade das fraudes do BPN e os prejuízos já suportados (e a suportar) com dinheiro dos contribuintes, "à direita” (nomeadamente, o PSD).

Não é que essas ligações (com políticos do psd, nomeadamente) não existam, mas é um autêntico insulto à inteligência dos cidadãos a cobertura jornalística deste caso, pois, na prática, iliba a péssima gestão socialista do processo e, inclusivamente, “empurra”
responsabilidades para quem não as tem... 
 

Então, quais são as novidades? 


aqui se tinha referido a péssima gestão da Caixa (conduzida pelos homens de mão de Sócrates)
no período pós nacionalização, esta notícia vem lançar alguma luz sobre esse misterioso período…

“Na primeira metade de 2009, o BPN já sob gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá concedido mais de 500 milhões de euros de crédito a cerca de 80 empresas que deram como garantias apenas 81 milhões de euros.

Significa isto que o valor do crédito concedido às mesmas empresas aumentou 328 milhões de euros comparando com o ano de 2008, altura em que o banco não tinha ainda sido nacionalizado.”


Se (e muito bem) foi amplamamente denunciado na praça pública, que o “buraco” do BPN foi resultado, essencialmente, de uma prática de “empréstimos a amigos, sem controlo de risco, sem garantias e que agora são dados como incobráveis, 
depois de ler a notícia anterior e considerando que estas práticas continuaram no período pós-nacionalização, porque se mantém um manto de silêncio mediático sobre este período (2008 a 2011) em que o "buraco" não parou de "ser cavado"? 

 É que a única diferença entre a gestão pré-nacionalização e estes empréstimos é a seguinte: se no 1º caso as perdas se refletiam sobre os acionistas do banco, no 2º caso, em função da nacionalização, os prejuízos recaem sobre nós – contribuintes!

Porque não vemos nos jornais e na tv, denunciados estes negócios da gestão socialista?! (será que nas redacções lusas existe uma crença ou convicção, que "um socialista não tem amigos"?)

Enfim, de acordo com o critério jornalistico, parece que isso não interessa nada… o que o cidadão deve reter é o seguinte:

“Esquerda boazinha Vs Direita maléfica”

Caro cidadão, pf, não pense. Deixe que os jornalistas façam isso por si...