Só por si, este dia tão especial, justifica uma revisitação ao chavão “Direita, o clube de amigos da banca”. No entanto, vieram a público novos elementos que permitem continuar a questionar a narrativa, recorrente citada na agenda mediática, que imputa a responsabilidade das fraudes do BPN e os prejuízos já suportados (e a suportar) com dinheiro dos contribuintes, "à direita” (nomeadamente, o PSD).
Não é que essas ligações (com políticos do psd, nomeadamente) não existam, mas é um autêntico insulto à inteligência dos cidadãos a cobertura jornalística deste caso, pois, na prática, iliba a péssima gestão socialista do processo e, inclusivamente, “empurra” responsabilidades para quem não as tem...
Não é que essas ligações (com políticos do psd, nomeadamente) não existam, mas é um autêntico insulto à inteligência dos cidadãos a cobertura jornalística deste caso, pois, na prática, iliba a péssima gestão socialista do processo e, inclusivamente, “empurra” responsabilidades para quem não as tem...
Então, quais são as novidades?
no período pós nacionalização, esta notícia vem lançar alguma luz sobre esse misterioso período…
“Na primeira metade de 2009, o BPN já sob gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá concedido mais de 500 milhões de euros de crédito a cerca de 80 empresas que deram como garantias apenas 81 milhões de euros.
Significa isto que o valor do crédito concedido às mesmas empresas aumentou 328 milhões de euros comparando com o ano de 2008, altura em que o banco não tinha ainda sido nacionalizado.”
Se (e muito bem) foi amplamamente denunciado na praça pública, que o “buraco” do BPN foi resultado, essencialmente, de uma prática de “empréstimos a amigos”, sem controlo de risco, sem garantias e que agora são dados como incobráveis, depois de ler a notícia anterior e considerando que estas práticas continuaram no período pós-nacionalização, porque se mantém um manto de silêncio mediático sobre este período (2008 a 2011) em que o "buraco" não parou de "ser cavado"?
“Na primeira metade de 2009, o BPN já sob gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá concedido mais de 500 milhões de euros de crédito a cerca de 80 empresas que deram como garantias apenas 81 milhões de euros.
Significa isto que o valor do crédito concedido às mesmas empresas aumentou 328 milhões de euros comparando com o ano de 2008, altura em que o banco não tinha ainda sido nacionalizado.”
Se (e muito bem) foi amplamamente denunciado na praça pública, que o “buraco” do BPN foi resultado, essencialmente, de uma prática de “empréstimos a amigos”, sem controlo de risco, sem garantias e que agora são dados como incobráveis, depois de ler a notícia anterior e considerando que estas práticas continuaram no período pós-nacionalização, porque se mantém um manto de silêncio mediático sobre este período (2008 a 2011) em que o "buraco" não parou de "ser cavado"?
É que a única diferença entre a gestão pré-nacionalização e estes empréstimos é a seguinte: se no 1º caso as perdas se refletiam sobre os acionistas do banco, no 2º caso, em função da nacionalização, os prejuízos recaem sobre nós – contribuintes!
Porque não vemos nos jornais e na tv, denunciados estes negócios da gestão socialista?! (será que nas redacções lusas existe uma crença ou convicção, que "um socialista não tem amigos"?)
Enfim, de acordo com o critério jornalistico, parece que isso não interessa nada… o que o cidadão deve reter é o seguinte:
“Esquerda boazinha Vs Direita
maléfica”
Caro cidadão, pf, não
pense. Deixe que os jornalistas façam
isso por si...