28 março, 2015

O que Passos Coelho, segundo os patronos dos "valores de abril", ainda tem a aprender com Maduro e o chavismo…


Mesmo depois de conhecidas as violações de direitos humanos, as perversidades e inúmeros escândalos - como o da usurpação de riqueza dos venezuelanos desviada para contas em paraísos fiscais controladas pelas figuras do regime - a continuada defesa do regime venezuelano pelos comunistas portugueses é um autêntico case study…
 
(Não, a próxima notícia não foi retirada de uma edição do Inimigo Público ou Imprensa Falsa…)
 
http://www.cgtp.pt/cgtp-in/areas-de-accao/internacional/76-solidariedade-e-paz/8254-pela-retirada-imediata-da-ordem-executiva-contra-a-venezuela

"Nós, amantes da paz, dirigimos um apelo ao governo dos EUA para que assuma as suas obrigações internacionais, no respeito pela autodeterminação dos povos e ao direito destes decidirem livremente o seu caminho.

No dia 9 de Março fomos surpreendidos pela Ordem Executiva emitida pelo presidente Obama através da qual "declara uma emergência nacional perante a ameaça inusual e extraordinária para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos representada pela situação na Venezuela."


Nós, amantes da PAZ e acérrimos inimigos da GUERRA, opomo-nos a estas acções e apelamos a que o Presidente Barack Obama retire a Ordem Executiva contra a Venezuela e normalize as relações diplomáticas com o governo, legitimamente eleito, do Presidente Nicolás Maduro, com base no respeito mútuo e no princípio da não ingerência nos assuntos internos de outros países."


Entretanto, podemos vislumbrar (via, Portugal Contemporâneo) como o povo venezuelano vai desfrutando do que o socialismo / comunismo tem para oferecer …


"Já têm socialismo, agora só lhes falta o leite..."


Passos Coelho, esse déspota ditador Vs Maduro, grande líder democrático


Note, os que se recusam a censurar o regime venezuelano – preferindo antes demonstrar-lhe a sua solidariedade – são os mesmos a quem é dado palco privilegiado nos media para, do atual governo português, dizer coisas como:

O secretário-geral do PCP acusa o Governo de ser “ilegítimo e fora da lei”


PCP: “Governo tornou-se num perigo para o regime democrático”

 


Duas coisas não cessam de me surpreender - e também deprimir - consequência de tão gritante falta de escrúpulos e verdadeiros insultos à Liberdade e Democracia (vindos, note-se, de quem anda sempre com a ladainha dos “valores de Abril”...).

A primeira, é verificar a quantidade de portugueses que ainda estão disponíveis para votar em políticos com tamanha cegueira ideológica.

A segunda - que, na minha opinião, justifica a primeira -, é o tratamento mediático “amigável” que, entre nós, continua a ser reservado à esquerda mais radical.


Nada melhor que um exemplo para demostrar este duplo critério de sensibilidades: percebe-se o posicionamento ideológico dominante de um país quando, no seu espaço mediático, não se deteta qualquer escrutínio ou denúncia de posição por mais incoerente e desrespeitadora que seja dos mais elementares valores democráticos – caso estas venham de um determinado espectro político. Mas, é possível assistir, nesse mesmo espaço, a uma imediata vaga de indignação e ao desfilar das habituais “virgens ofendidas” pelas rádios, jornais e televisões, se, por exemplo, M.ª Luís Albuquerque, pelo meio de uma preleção num seminário, usou a expressão “os cofres estão cheios”.          
 

O que deveria suscitar maior indignação de verdadeiros defensores da Liberdade e da Democracia?!


Enfim, a Democracia portuguesa é muito isto. Abril está aí à porta e muitas indignações estão na forja…


 

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