04 janeiro, 2015

Acabou-se a brincadeira! O pai da democracia pronunciou-se…


 
“Mário Soares considera que "é algo de inaceitável e infamante" não haver "uma única prova contra um homem que tantos serviços prestou a Portugal".”

“…Sócrates "conseguiu por tudo em pratos limpos" a 2 de Janeiro, "fazendo noticiar a inutilidade das acusações falsas que lhe foram feitas".

“"Que espera o presidente da República, Aníbal cavaco Silva, para, em nome dos portugueses, intervir quando dentro de poucos meses o poderão julgar a ele quando terminar o seu mandato presidencial?..."


Sinto vergonha de viver num país onde uma boa parte da comunicação social presta vassalagem e protege personagens destas que se comportam como autênticos donos do regime.


Se não fosse “Sua Alteza Republicana” a proferi-las, teríamos uma unanimidade de comentadores e intelectuais, a condenarem tais declarações e a ridicularizarem o seu autor. Que eram indignas de uma democracia, que até no 3º mundo isto já não aconteceria... blá, blá, blá. Tratando-se de Soares assiste-se a este silêncio e o respeitinho que os membros da corte reservavam ao Rei. 
 
Enfim, é nestes pormenores e, designadamente na disponibilidade de boa parte da comunicação social portuguesa para colaborar com a estratégia de comunicação destes “paridores do regime”, que se percebe o nível de “cultura democrática” da nossa sociedade. Quarenta anos depois do 25 de Abril, recorde-se…  


Mas este comportamento, assim como outras declarações de “ilustres” socialistas, diz muito deste PS e de (pelo menos) alguma esquerda:


O Estado de Direito e as leis, são para aplicar aos outros. Não foram feitas para aplicar aos donos do regime!


Nojo…