"A Ordem dos Médicos, sem deixar de cumprir todas as suas obrigações legais e convidando já o Ministério da Saúde para reatar o diálogo (estando disponível para o fazer ainda em Julho ou mesmo em Agosto) [nota, claramente, sugerida pelo jurista da Ordem... ], tal como tinha previamente anunciado vem apelar formalmente aos médicos, até indicação em contrário, que:
1. Informem directamente os seus doentes da gravidade e impacto negativo da actual política do Ministério da Saúde nos cuidados que lhes são prestados.
2. Continuem a denunciar à OM (em cada Secção Regional) todas as situações de deficiência, insuficiência ou pressão que possam pôr em risco a saúde dos doentes e o seu tratamento de acordo com as boas práticas médicas.
3. Recusem assinar todo e qualquer tipo de contratualização imposta, ainda para 2014 ou para 2015.
4. Cessem a participação em Grupos de Trabalho e recusem imediatamente toda e qualquer colaboração graciosa com o Ministério da Saúde, ACSS, ARS, DGS, Infarmed, Hospitais e ACES, incluindo as comissões de NOCs e Auditorias.
Só unidos [o povo!, unido! jamais...], os Médicos poderão preservar um futuro com Qualidade para medicina em Portugal.
Ordem dos Médicos, 18 de Julho de 2014"
Muito se falou sobre a "Lei da rolha"...
Por esta altura, para salvaguardar a (alguma) boa imagem que a medicina ainda tem, uma rolha à medida do Sr. Bastonário não deveria ser uma prioridade da classe?
Breve nota sobre a "Lei da Rolha" e/ou sobre a inimputabilidade mediática de algumas figuras:
Que diz que "Impedir médicos de falarem deve gerar "revolta nacional"", e que, ainda a propósito do mesmo código de ética, invoca o "regresso à ditadura".
É a mesma pessoa que, confrontada com um site criado por um grupo de cidadãos cujo objetivo era registar a experiência dos utentes com as consultas médicas, nomeadamente, qualidade de serviço e atendimento dos seus profissionais, imediatamente pediu o seu encerramento e silenciamento.
Quem serão os verdadeiros adeptos da "Lei da Rolha"?!