24 março, 2014

Hollande, sem ti esta vitória não seria possível!...


Todos estes títulos bem poderia ser precedidos de "Graças à demagogia de Hollande e dos socialistas, …”

"... Extrema-direita francesa prepara vitória nas europeias"
 
"... Subida espetacular da extrema-direita nas autárquicas em França"  
 
"... Extrema-direita francesa conquista câmara municipal pela primeira vez"

 

Por cá a "austeridade", conceito absurdo que consiste em suportar as despesas com as próprias receitas, será derrotada nas legislativas de 2015 (desta vez, podiam poupar-nos ao Vangelis, por favor?) e substituída pela "alternativa" do “crescimento” e das “pessoas à frente dos números”….
 


 Em 2016 volta a realidade, que não se compadece com alternativas que apenas encontram sustentação na retórica e em crenças ideológicas. PSD e a “direita”, não poderão ser irresponsáveis (nem antipatriotas) e terão de acordar com os socialistas os cortes indispensáveis para cumprir as nossas obrigações externas… Será a nossa vez de assistir ao crescimento das forças extremistas locais.


Pela sua afinidade com “anti austeridade” e com as posições que a esquerda vem defendendo no nosso país, principalmente, nos últimos 20 anos (“Há vida para além do défice!”), não devemos menosprezar as importantes responsabilidades que a comunicação social terá neste processo de fortalecimento das forças mais extremistas.

Mas, como se o papel do jornalismo fosse completamente irrelevante no decurso dos acontecimentos, lá estarão jornalistas e comentadores, a perguntarem: “Como chegamos aqui?” ou “Isto é o resultado da falta de credibilidade da nossa classe política!”


Pois…