25 janeiro, 2014

Ainda assim, a Utopia está bem viva…


Porque o capitalismo (desde que regulado) é, de longe, o melhor sistema…

Elite chinesa com milhões em offshores


Familiares de políticos chineses criaram empresas secretas em paraísos fiscais para ocultar a imensa riqueza acumulada ao longo dos anos pela elite comunista da China, revelam documentos confidenciais ontem tornados públicos.

Claro que esta notícia não chegou aos telejornais nem mereceu grande destaque. Não esquecer que no contexto da narrativa mediática, temas
como offshore, paraísos fiscais e escândalos da banca, andam sempre de braço dado com a “direita” e qualquer regime conotado com "esquerda" (comunista ou, mais ou menos, socialista) é um adversário desses esquemas (recordar aqui outros regimes comunistas / socialistas como Angola, Venezuela…). 

Alias, uma boa metáfora para traduzir as esperanças e expectativas que os “caminhos para o socialismo” continuam a vender aos seus seguidores um pouco por todo o mundo, são aquelas tristes estórias do aliciamento de desempregados que, na promessa de um trabalho no estrangeiro a troco de uns milhares de euros e melhores condições de vida, se vêm, poucos meses depois, a morar num contentor, em regime de semiescravidão e de bolsos vazios... um pesadelo no lugar do sonho.

Ainda neste registo “Expectativas Vs Realidade”, recordar este post:

“É impressionante como, em pleno Sec. XXI, na suposta era da informação, seja ainda possível conviver com tamanho irrealismo e cegueira ideológica. Repare, no que que toca a socialismo, só se conhecem dois tipos de países ou modelos de sociedade:

- os fictícios ou utópicos: apoiando-se na desigualdade existente (que sociedade não a tem?...) e instrumentalizando os mais desfavorecidos, projecta-se um modelo que funciona perfeitamente nos discursos e na retórica, garantindo - assim que se “embarque” no processo socializante - um país "igual e fraterno", uma sociedade com um futuro resplandecente, à medida de um conto de fadas;

- os reais: os resultados práticos e consistentes que diferentes países e sociedade, que efetivamente passaram por tal processo -, têm para apresentar: pobreza generalizada, aumento de todo o tipo de desigualdades e assimetrias, violação dos direitos humanos, presos políticos, fome, etc. (ex-URSS, Cuba, China, Coreia do Norte, Albânia, Venezuela,…)."

Em suma, se olharmos aos factos concretos e não "ao que poderia ou deveria ser". Se nos focarmos no que a realidade histórica nos demonstra em vez das utopias, só poderemos concluir:

O Capitalismo está para os sistemas económicos, como a Democracia para os sistemas políticos… o pior sistema à exceção de todos os restantes.



18 janeiro, 2014

As renováveis, os estaleiros e o Contribuinte


A partir deste artigo de Silva Pereira no DE, vamos esmiuçar como as opções políticas de um governo, nomeadamente os seus impactos económicos, são discutidas na praça pública…


“Dada a centralidade da questão energética, este resultado prova que o investimento nas energias renováveis, feito na década que muitos diziam "perdida", foi afinal a mais importante reforma estrutural da história recente da economia portuguesa.
Graças ao investimento nas energias renováveis, Portugal começou a enfrentar, finalmente, um dos mais graves problemas estruturais da economia portuguesa: o problema crónico da dependência energética nacional, responsável por quase metade do desequilíbrio das nossas contas com o exterior."

Bem, isto seria verdade se o capital usado para fazer o investimento fosse oriundo de poupança (pública ou privada) nacional. Na verdade, como esses investimentos foram feitos com recurso a dívida externa, a dependência em relação ao exterior é um falso argumento pois há que pagar a fatura do capital + juros + as taxas de rentabilidade dessas PPP (algumas chegam aos 14%, 16%, diz-se...).

Assim, anulado o argumento da "dependência do exterior", o que seria melhor para os portugueses contribuintes e para a economia nacional,
pagar (por ex.) 5 cent. por cada kwh consumido ou pagar o dobro ou o triplo?

Mas a superficialidade e  o deslumbramento com que este tema das renováveis é abordado por Silva Pereira – e que não difere muito da maioria das peças noticiosas que chegam à agenda mediática -, transforma-se num exemplo interessante pois ser demonstrativo da bondade e ausência de escrutínio com que o jornalismo português costuma olhar para as causas oriundas de partidos da esquerda. Um fenómeno que aqui no blog designámos a lógica “Esquerda boazinha Vs Direita maléfica”.

Repare, apesar de alguns efeitos positivos, sob esta “capa verde”, o negócio das PPP energéticas serviu para garantir às grandes empresas como a EDP e, especialmente, à banca, rendas fixas que se manterão por décadas e taxas de rentabilidade altíssimas, fruto dos milhares de milhões de euros direcionados para estes projetos pelo governo socialista. Mas raramente se fala na circunstância de estes projetos beneficiarem descaradamente os “interesses do grande capital”.

Não, tudo o que vem da esquerda é intrinsecamente bom

Há muitas formas de fazer contas, mas os negócios socialistas contam sempre com a visão mais bondosa de jornalistas e redações … até o TGV, o novo aeroporto, eram um ótimo negócio, lembram-se? 

Outro exemplo,o computador Magalhães: imagine que um governo de direita decidia adjudicar diretamente a uma empresa privada o fornecimento de computadores no valor de dezenas de milhões de euros. Que ângulo, acredita o caro leitor que o jornalismo luso optaria por destacar no espaço mediático? 

Os supostos benefícios para a educação das criancinhas proporcionados pelo contacto com a tecnologia ou o “negócio obscuro” entre os governantes de direita e os seus amigos nas empresas privadas?

Obviamente, o dinheiro para todos estes projetos - veio, vem e virá - de
impostos pagos pelos contribuintes portugueses. Já aqui no blog abordamos este assunto das renováveis e constatamos que, mesmo contando com um dos mais elevados custos de eletricidade, o que os portugueses estão a pagar não chega para cobrir o custo real do sistema e, mais dia, menos dia, alguém terá de assumir os cerca de 4.000 milhões de défice tarifário que o Estado português deve a essas empresas (será interessante ver o que Silva Pereira terá a dizer sobre o assunto...).

Sobre os Estaleiros...
Por comparação com a cobertura jornalística do assunto renováveis, vejamos agora o caso dos Estaleiros de Viana. Trata-se de uma empresa que tem prejuízos crónicos. Nos últimos 6 anos cerca de 30 a 40 milhões de euros de prejuízo que, claro, são pagos com impostos dos portugueses. Por constrangimentos vários, nomeadamente, a legislação europeia, o Estado português não pode reestruturar aquela empresa pelo que avança com a subconcessão. Após concurso público, a escolha recai numa empresa portuguesa que pagará quase meio milhão de euros por ano e assumirá a gestão dos estaleiros, deixando o contribuinte português de suportar os prejuízos recorrentes.

Pense nos dois negócios – PPP renováveis e concessão dos estaleiros – recorde o que em jornais, rádio ou televisão, ouviu sobre os mesmos e tire as suas conclusões em relação a qual deles será o mais ruinoso para os portugueses que pagam impostos.

E então, considera-se um cidadão bem informado?

(peço desculpa, mas em função de fenómenos informáticos estranhos, a publicação de posts neste blog enfrenta algumas dificuldades de ediçao... )

08 janeiro, 2014

O estranho caso da pantera negra e dos dois animais políticos…


Costuma dizer-se que é nos tempos mais difíceis, na adversidade, que se conhecem os amigos.

Não se trata aqui de laços de amizade mas, curiosamente, entre as inúmeras reações na sequência da morte de Eusébio, dois casos sobressaíram por, de alguma forma, virem expor a natureza e a verdadeira essência das respectivas personagens.

Depois de ontem muito se ter falado das declaraçoes de Soares, hoje é a vez de Sócrates… (post de F. Duarte de Carvalho)

20140107

"Eusébio e Sócrates

Que Eusébio não fosse um pensador, como disse esse pensador Mário Soares, é uma opinião. Agora, em relação aos factos, temos um problema quando ouvimos Sócrates, outro pensador. Ele diz que se lembra de caminhar para a escola a ouvir os golos de Eusébio. E diz que isto foi num  momento muito específico: durante o célebre jogo do Mundial de 1966 contra a Coreia do Norte.
Ora, várias questões se levantam quando um político fala e pensa. Daí que o trabalho dos jornalistas seja o de verificar a veracidade dos factos. Não é dizer que ele mente ou que se engana nos factos. Mas, trata-se de pensar naquilo que ele diz.
Assim, Sócrates diz, por outras palavras, que, no sábado, dia 23 de Julho de 1966, pelas 15 horas - data e hora do jogo entre Portugal e a Coreia do Norte -, ele foi à escola. E era Verão, quando muita gente já estaria de férias. Ele tinha então 8 anos, portanto, é possível que a memória não seja bem esta.
Mas, agora, pensem noutras coisas que um político diz e garante serem verdade. Por isso, olhem e observem - não basta olhar apenas - para os movimentos do corpo e as palavras... http://youtu.be/rbPamN_o1F0"
 
No caso de Soares e relativamente as polemicas declaraçoes por si proferidas, ja se tinha constatado o "desinteresse" dos media de grande audiencia - nomeadamente, os telejornais das 20h. Com este episodio de Socrates, verifica-se a mesma "inexistencia". O caso, alias, apenas parece "existir" no mundo dos blogs...
Se ao menos fosse o Relvas... isso sim, seria caso para as manchetes e aberturas de telejornal.
 
"Notícias, manifestações, factos, etc., ora são silenciados, ora são amplificados, de acordo com o critério jornalístico. Não se discutem os assuntos pela sua substância, sendo antes tratados como instrumentos para atingir um objectivo predeterminado, invariavelmente, alinhado com o pensamento e corrente ideológica reinante nas redacções....
"





06 janeiro, 2014

E se, em vez de Mário Soares, fosse Cavaco Silva a proferir estes comentários?...


Acabo de ler isto no Insurgente...


"Imploro: podem, de uma vez por todas, poupar-me ao esgoto verbal de Mário Soares?

Posted on Janeiro 6, 2014 by Maria João Marques

"Eusébio morreu, percebi logo de manhã que o facebook ia ficar maluco com o assunto...
[...] Passei o dia, portanto, protegida das palavras de Mário Soares (podem ouvir aqui) e só dei por elas bem à noite, quando o mesmo facebook estava maluco (também) com isso.
É certo que Soares tem feito figuras muito tristes nas suas intervenções políticas, mas que se insulte um homem (e a sua família, e no caso é indiferente se foi Eusébio e o mérito de Eusébio) no dia da sua morte, dizendo que era inculto, que bebia muito whisky mas que tinha pensado que não lhe fazia mal (tradução: a cor de pele de Eusébio e o facto de ser um brutamontes inculto que servia para jogar futebol deviam protegê-lo dos malefícios que o excesso de whisky traz às pessoas brancas e cultas e delicadas como Soares) ou que Eusébio comia nos locais onde Soares almoçava, isto já nos leva para um nível indecoroso que nem Soares (pelo menos em público) havia alcançado.
E torna tudo pior que Soares insulte no meio de outras palavras menos ofensivas e supostamente simpáticas, insultando em tom de quem elogia. Daquela forma que pessoas que até beberam chá em pequeninas, mas têm a infelicidade de este, helás, não conseguir dissolver-lhes ranço do coração e da alma, se especializam e que é uma daquelas coisas que com a idade se me têm tornado insuportáveis, que saber insultar com lisura também é uma virtude.
... (continua)"
É reconhecida a obsessão da nossa comunicação social em relação a qualquer intervenção de Mário Soares. Qualquer "Ai" ou "Ui", do Sr., tem presença garantida em qualquer telejornal. 
No entanto, querem apostar como estas declarações serão convenientemente escondidas do horário nobre (noticiários das 20h, nomeadamente)
Este é (será...) mais um caso típico de "Daria um excelente "Escândalo!", se fosse para malhar na Direita..." , uma das "técnicas" de censura mais regularmente praticada pelos órgãos de comunicação social portugueses. Basicamente, passa pela selecção daquelas notícias a que se dá visibilidade e grande destaque nos media e (por razões repetidamente aqui discutidas), aquelas que são esquecidas ou “sonegadas” ao grande público… 
Alguns exemplos deste tipo de manipulação: I, II, III, IV, V
Com a esmagadora maioria das redações portuguesas, as regras são estas:
     - tratando-se de uma "figura de direita": tal indivíduo é culpado até prova em contrário e, dada a sua condição de direitolas, está-lhe reservado o que aqui se designa por "jornalismo de inquisição";     
     - tratando-se de uma "figura de esquerda": por motivos aqui abordados, parece ser-lhe devido aquele “respeitinho” e subserviência de sempre, uma espécie de direito de berço republicano. Neste caso, em vez de inquisidor, em cada jornalista o indivíduo pode contar com um autêntico "assessor de imprensa". 

 

Se, em vez de Mário Soares, fosse Cavaco Silva (ou qualquer figura conotada com a "direita" em Portugal) a proferir estes comentários, já teríamos o espaço mediático inundado de indignados com semelhantes "comentários racistas", proferidos por um "salazarento" e "xenófobo". Os telejornais não deixariam de nos dar conta das reacções que tais declarações geraram, nomeadamente, das petições com "milhares de apoiantes revoltados nas redes sociais"... soa-lhe familiar?
Isto não é alheio a anos e anos de "doutrinação" do povo português na lógica “Esquerda boazinha Vs Direita maléfica”. 

 

Basta ver o telejornal mais logo...

04 janeiro, 2014

Previsões 2014: Nogueira vai impedir que Crato destrua a “Educação”

 
 
Mesmo a fechar o ano, grande vitória sindical! Por decisão de um tribunal, a “Educação” foi a grande vencedora e a derrota de Crato foi total. Graças à estrondosa vitória da Fenprof e de Nogueira, para o ano, o número de professores desempregados vai ser… maior.

Falando mais "a sério", esta questão do exame é completamente lateral relativamente ao problema de fundo dos professores em Portugal: o desemprego ditado pelo enorme desajustamento entre a necessidade de docentes nas escolas (oferta) e o número de professores (procura).

O que é aflitivo em Portugal, de há uns anos a esta parte, é ver as inúmeras aberturas de telejornais e as manchetes da imprensa, que nos anunciam grandes “vitórias” dos sindicatos a propósito da causa do momento – desta vez foi o exame dos professores, anteriormente foram os exames aos alunos do 1º ciclo, todos os anos temos a polémica em torno dos concursos de colocação, antes disso, o sistema de avaliação dos professores, etc., etc… –, e cada "luta" traz consigo a respectiva derrota do ministro da educação do momento. A comunicação social refere-se a estas disputas, como se tratasem de notícias sobre “Educação”. Não são.

Sejamos realistas, a esmagadora maioria das causas e greves de professores, "iriam para a gaveta" caso o Estado empregasse todos aqueles que obtiveram um diploma que os habilita a ensinar. Mas isso é impossível. 

Crato, como outros, é apenas mais um Ministro que tem de lidar com a força tremenda de um sindicato, que representa os interesses de dezenas de milhares de professores (compreensivelmente desesperados), mas que, infelizmente, não poderão exercer a profissão para a qual se prepararam.
 
Esta situação, como várias outras aliás (recordar a lei da causa - efeito...), decorre más decisões e erros sucessivos, tomados nas décadas recentes - o desemprego destes professores, tem origem em opções tomadas há 10, 20 anos, e não com as políticas de Crato (ou da sua antecessora). Más decisões políticas mas, diga-se, também, más decisões pessoais. Já nos distantes anos 90 existia desemprego entre os professores e tal não impediu que muitos apostassem num curso que apenas lhes serviria para engrossar as fileiras do desemprego…

Acresce ainda, uma evolução demográfica desfavorável que sentencia – qualquer que seja o governo ou ministro – que cada vez existirão menos alunos, logo menores necessidades de professores.
 
Analisemos esta questão do exame dos professores em concreto:
Em resumo, todos os anos, o Estado português contrata, entre largas dezenas de milhar de professores (40.000, 50.000?), uns 6 ou 7 mil. Do ponto de vista da qualidade do sistema educativo, não consistirá na avaliação desses professores, a única forma que o Estado tem ao seu alcance para poder selecionar os melhores e mais bem preparados? 

Será mesmo, como inúmeras vezes se vê repetido na comunicação social, que o objectivo deste exame é a “humilhação dos professores”, ou será que o “maldito” teste de avaliação permitiria selecionar os mais competentes e, assim (ao contrário do que os sindicatos dizem repetidamente), a medida seria benéfica para o sistema de ensino, nomeadamente, para a melhoria da educação facultada aos nossos alunos?


E, assim sendo, que está aqui a “defender o sistema público de ensino” neste processo,
ministro ou sindicatos?  
Poder-se-á dizer "o teste não é a melhor forma de avaliar". Certo, mas, existe algum sistema de avaliação que exclua completamente a subjectividade?  

Recordemos o que já foi dito atrás: infelizmente, para largos milhares de professores, o ensino não será uma opção. Qualquer pessoa ”com um pé na realidade” sabe isso, o Sr. Nogueira e a Fenprof, sabem disso. Entre tantas entrevistas, tantas reportagens com dirigentes sindicais, para quando um jornalista que pergunte simplesmente, isto:

"Sr. Nogueira, se apenas uma minoria dos professores poderão ser contratados pelo Estado para ensinar nas nossas escolas, é do senso comum, que deverão ser os mais bem preparados. Que medidas, que sistema o sindicato propõe, para selecionar os mais habilitados e competentes ? 

As greves e as lutas contra “a destruição da Educação”, seguem dentro de momentos…




02 janeiro, 2014

01.01.2014, 00h:05m: foi o prazo de validade do Jornalismo assente em factos e no rigor.


O ano de 2014 era ainda um recém-nascido, e já alguma comunicação social nos brindava com uma das suas “especialidades”: forjar notícias. É aquele tipo de jornalismo que, por aqui, classificamos na categoria Se não aconteceu, devia ter acontecido”.

 
Visto aqui, numa pertinente observação de Vítor Cunha no Blasfémias:

"O bebé do ano nasce sempre ali ao lado


O JN decidiu que o bebé do ano nasceu convenientemente na Maternidade Alfredo da Costa.
Já a TVI optou por decidir que o bebé do ano pode nascer fora de Lisboa e, desta vez,
escolheu Viseu.
Segundo o Centro Hospitalar de Lisboa Central, o número de partos na MAC foram 5244 (2009), 5328 (2010) e 5583 (2011).
 
Ano Total de Nascimentos Partos na MAC % de nascimentos na MAC
2009 99.491 5.244 5,27
2010 101.381 5.328 5,25
2011 96.856 5.583 5,76
(Fontes: CHLC e Pordata)
 
Fascinante como uma maternidade onde nascem em média 5,4% dos bebés consegue obter o record absoluto de bebés do ano:
 
Ano Bebé do Ano é MAC? Fonte
2006 SIM JN, DN
2007 SIM JN
2008 ?
2009 SIM JN
2010 SIM JN,
2011 NÃO DN
2012 SIM JN
2013 SIM e NÃO JN jura que sim, TVI jura que não
 
Qual é a probabilidade de 1 de 5,4% dos bebés nascidos num dado ano acontecer no dia 1 de Janeiro entre as 0h00 e as 0h05, em Lisboa e na Maternidade Alfredo da Costa?
 
Segundo o galardão bebé do ano, 75%. Encerrar a MAC parece ser uma má decisão para este prestigiado galardão."

Enfim, quando estão em jogo as causas queridas do jornalismo - neste caso, a MAC (assunto já aqui abordado anteriormente) - não há facto ou acontecimento, que não possa ser moldado à medida do "wishfull thinking" das redacções...  

Feliz Ano Novo e, já sabe, nunca deixe de ter sentido crítico em relação ao que , ou ouve nos media…

 
Pense pela sua cabeça, não permita que outros o façam por si.